quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

E agora...

Nossa..como o tempo passou rápido, já estamos em dezembro na porta de 2011...
E como é sempre costume nosso, é um tempo de fazer reflexões sobre o que aconteceu de bom ou de ruim, pra não cometer o mesmo erro no ano seguinte, alias, sempre erramos,não de propósito.É sempre uma maneira de nos manter na ativa, e conhecendo o problema fica mais fácil neh?
É o medo de encarar novos desafios, pq sempre vem aquele fantasma da dúvida...será que vou conseguir? Ahhh, isso sempre acontece comigo, alias essa filosofia me acompanhou durante o ano todo, e sabe o que aconteceu? Nada de novo.Tudo aconteceu conforme o previsto, parece que foi tudo agendado pra acontecer.
Mas como tudo na vida tem que surpreender..um fato inusitado aconteceu nesse mes de novembro, uma coisa que a qual não esperava que realmente me pegou de jeito.Confesso que ainda vai dar o que falar se o caso for adiante, se fosse tudo simples de resolver não teria a minima graça, e sei que mudará minha vida, dará um belo giro de 360°, e como já dizia um conhecido personagem..."cabeças vão rolar!", kkkk claro não ao pé da letra.Mas aí vamos ver, quero outros planos pra 2011, outras propostas, novos conhecimentos, alias..acho que nem vou planejar, vou seguir o curso natural dos acontecimentos, as vezes quando muito se planeja, no final sempre não sai diferente.Essa é minha meta pra esse novo ano, tentar fazer o diferente, creio agora que a vida não pode esperar uma decisão minha, então...Será que seguir o coração é certo nessa hora?

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O furacão Karinna...Final

Nem mal passou 10 min quando bateram na porta novamente, abri, era ele novamente, só de calça com o cós da cueca a mostra, o peito nu bem torneado sem muito músculo, os olhos mais brilhantes e a boca mais carnuda que já vi, ele foi entrando e eu recuando, depois de ter fechado a porta falou: "Lembra que perguntei se gostava de sorvete com calda de chocolate?pois é, esqueci.Mas trouxe agora pra gente saborear juntos..."Nenhuma palavra naquele momento foi pronunciada. E o inevitável,tão sonhado, desejado beijo aconteceu...me entreguei de tal maneira que perdi por um instante minha lucidez,sem tabu, sem princípios morais, nossos corpos se tornaram um só, e ali ele se transformou no meu homem, que ate então o tratava como um guri.
Foi a noite mais intensa de minha vida, sua juventude e virilidade contribuiu pra eu ter 3 orgasmos multiplos seguidos,um feito inacreditável pra mim..Depois de exaustos, dormimos abraçados, aliás nem dormir com medo de acordar e ver que tivesse sido um sonho, admirando seu corpo junto ao meu, ainda com meu cheiro, senti no fundo do meu coração que encontrei o que tanto eu procurava.Mas aí veio minha razão de novo jogar um balde de água fria...o medo de que foi só uma transa e nada mais.
Pedi o café no quarto, tomamos juntos, mas nenhuma palavra sobre o amanhã, ele só perguntava se eu gostei, essas coisas.Terminamos e ele se despediu e foi embora, me deu um beijo na testa e disse "até breve".
Tentei me distrair com os dois dias que me restavam, comprei as últimas lembranças, algumas coisas pra mim, e tentava meio que sem sucesso colocar numa caixinha meu sentimento por Lukas, até o dia de minha partida não mais o vi.
Chegou o dia, no saguão do hotel ja fechando a conta, esperando o táxi, o vi chegando abraçado com uma garota,nossa,me senti tão mal naquele instante, ele até olhou mas não veio se despedir de mim.Com meu orgulho e coração magoados, entrei no táxi com a cabeça baixa e fui embora sem olhar pra tras.
Bom, a estória em si acabou por aí, mas aí vc me pergunta: "E não teve um happy end?"Se não fosse por pura falta de atenção minha, Depois que desfiz a mala eu a guardei, e depois de 3 meses uma amiga me pediu emprestada, quando ela estava arrumando e abriu um bolso tras que geralmente não uso ela encontrou um bilhete carinhoso com numero de celular.Meu coração fez igual uma ferrari..de 0 a 100 em 4 seg.!Liguei e ele atendeu na hora, não podia falar comigo naquele momento pois tava na faculdade.
Em resumo, fui a São Paulo e nos encontramos, expliquei o que aconteceu, ele por um lado ficou chateado, pensou até que eu é tinha dado bolo nele.Foi um fim de semana maravilhoso.Firmamos um compromisso, e passados 4 anos fui de mala e cuia pra SP, fomos morar juntos e meses depois de sua formatura casamos, e hoje passados 1 ano e 3 meses passamos por muitas provações, e esse sonho que antes era só meu, agora é de nós dois, nosso amor superou tudo, uns apoiaram e outros acharam insanidade de minha parte.Mas valeu a pena cada lágrima derramada, tanto de tristeza quanto de alegria.E uma coisa ficou marcada pra sempre na minha vida e sempre digo a minhas amigas..."Você não sabe o poder que uma calda de chocolate tem!" rsrsrsrsrs... Bjs a todos e obrigada pelo espaço!
By Karinna - Porto Alegre-RS

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O furacão Karinna... parte 03

Passaram-se alguns dias e até agora nada de interessante aconteceu, só contabilizando meus gastos com lembrançinhas e afins. Minha partida já estava próxima e toda aquela empolgação se tranformou em comodismo, me dava até vontade de ficar direto no hotel até o dia de embarcar,me distraía ficar na área de lazer com meu notebook revendo as fotos e teclando com os amigos e a familia.E nesse meio tempo me lembrava do meu ex..."que saco!Parece praga!"(Por que de certa forma é a 1ª vez em anos que viajo sozinha).
Retornei a recepção em direção ao elevador, eis que surge ele...simmmm ele mesmo!O rapaz que mencionei no início, todo suado...vinha da praia, uma tentação.Me deu logo um calor rsrsrs...acho que fiquei até rosada.tentava disfarçar mas estava evidente demais a ponto dele notar.Foi tanto que ele sorriu e perguntou o andar..."coincidência, é o mesmo do meu!Só eu sei como aquelas palavras soaram como uma sinfonia, naquela hora pensei no absurdo de desejar que o elevador pifasse, mas já era tarde...a porta se abriu e ele esperou que eu saísse.Se despediu e perguntou o nº do meu quarto, falei e daí ele se afastou e perguntou ao longe: "Gosta de sorvete com calda?Sem entender o sentido da pergunta respondi que sim, ele sorriu novamente e se foi pelo corredor.Entrei no quarto feito um furacão direto ao banheiro, um banho frio naquela hora iria me fazer bem pra abaixar aquele fogo que me consumia.Tentando relaxar e mais uma vez em conflito com meus princípios..."o que aquele rapaz tem ou fez pra eu perder completamente o controle dos meus sentidos..."
Desci pra jantar e retornei ao quarto, liguei para meus pais pra confirmar o dia e a hora do voo, confesso que fiquei meio triste, senti que mais uma vez o destino me pregou uma peça, já estava conformada que minha ida a Fortaleza foi apenas pra passear e não pra namorar.Minutos depois bateram na porta..."ué, não pedi nada..."Abri e quando o vi quase caí pra tras rsrsrsrs...(ele)"Já jantou?,(eu) Já sim!,(ele) então como prometi trouxe o sorvete!"E assim a conversa fluiu...Prazer Lukas( com K mesmo)assim ele se apresentou sorrindo que só naquele momento percebi que ele usava aparelho.Confesso que eu o achei muito simpático e atencioso, sempre educado, e eu só percebendo aquele rosto ecantador, olhos verdes brilhantes,uma pele ja então bronzeada, uma tentação de 17 anos que jurava que no mes seguinte faria 18, contou que passou no vestibular em 2º lugar pra Odontologia, a contra gosto do pai que queria que ele fosse Engenheiro...depois de minutos que torçia pra não acabar, nos deliciávamos com o sorvete de cupuaçu que ele trouxe.
Mas nada aconteceu, não percebi nenhum interesse da parte dele, eu não iria me arriscar, aquela altura do campeonato seria melhor um empate do que levar uma bola fora.Só a presença dele ali ja me valeu a noite, ele se despediu e disse que iria dormir porque eles iriam pra Canoa Quebrada logo cedo, já que ele tambem disse que iria viajar no dia seguinte a noite, ele é de São Paulo.Nesse momento fiquei sem palavras, apenas disse friamente, "então se agente não se encontar te desejo uma boa viagem", ele se foi, pegou na minha mão e deu um beijo.Bati a porta e começei a chorar compulsivamente."Mas logo amanha. que droga!"Só agora que eu o conheci ele já vai embora...

Mas a noite só estava apenas começando...ahhhh eu que pensava que tinha acabado a estória aqui...na próxima o desfecho que confesso que até eu mesma me surpreendi.Aguardem...

domingo, 12 de setembro de 2010

O furacão Karinna..Parte 02

Depois que me instalei na suíte, pedi o jornal pra ver as atrações do fim de semana e me organizar, olhei pela janela e vendo a movimentação na beira-mar resolvi dar um passeio pelo calçadão e olhando os barzinhos e lanchonetes pois estava com fome.Daí não resisti e parei numa barraquinha de tapioca, em êxtase por experimentar novos sabores pedi uma com uma combinação incrível de carne de sol com catupiry.
Enquanto me deliciava sentada num banquinho , olhando meio que sem direção, meus olhos encontraram outros olhos, um moreno lindo alto, bronzeado, que me fez por um instante esquecer o que tava fazendo ali.Recuei o olhar, mas teimosamente nossos olhares se encontravam.Nem precisou muito tempo,o rapaz se aproximou, Cadu era seu nome, turista paranaense, natural de Maringá, depois das formalidades e conversa fluiu normalmente, saímos daquele ambiente barulhento e fomos em direção a praia, sentamos na areia e continuamos a conversa. Ele por sua vez já estava de partida, no dia seguinte iria embora, pois veio à Fortaleza a trabalho, aquele fisico, aquela boca me atraia muito, entre uma conversa e um sorriso a mão dele escapava e tocava a minha e lentamente subia pelo meu braço, confesso que aquela altura dos acontecimentos já estava tendo pensamentos pervertidíssimos rsrsrsrsrs...Deixei ao acaso do destino, mas qnd me dei conta já estava em seus braços me deliciando com seu beijo molhado e quente, num cenário perfeito tendo a lua como doce inspiração.Nem me importando se tinha pessoas olhando,alí eu estava me sentindo liberta.
E num instante de loucura fiz o que antes eu abominava, o convidei pra irmos a um lugar mais reservado, ele topou na hora, como ele estava acompanhado em sua suite, fomos pra minha.Ao chegarmos, nossos beijos se tornaram mais calientes, me despertou um desejo tão intenso que não pensei duas vezes em me entregar completamente aquele lindo desconhecido, nem com meu ex eu sentia esse fervor.Depois de horas de um sexo gostoso sem tabus, cheios de orgasmos astronômicos( daqueles que vê até estrelas), adormecemos juntinhos, por um instante pensei que seria sonho, será que encontrei o homem de minha vida?errado!Na despedida em meio a troca de emails, pois ele não quis me dar o numero do celular, ele me confessou que era noivo e que tinha uma filha.
Mais uma vez me enganei com os homens, poderia ter ficado com raiva dele, mas pelo menos ele me disse antes que um sentimento criasse raizes, encarei como uma doce aventura, sem culpa e sem arrependimentos.Cadu ainda está em meus pensamentos, mas por meus principios joguei fora o papel que ele me deu.Mas aí o dia começou lindo, e renovei minhas esperanças em relação a encontrar alguém especial.Ainda tenho mais alguns dias, quem sabe...

terça-feira, 31 de agosto de 2010

O furacão Karinna... parte 01

Depois de longos e estafantes meses de trabalho, veio minhas merecidas férias, poucos dias mas que prometi pra mim mesma que seriam inesquecíveis, não por causa do lugar que escolhi pra passar esses dias, mas pelo fato que quero definitivamente "enterrar" o Pedro, não a pessoa é claro rsrsrs, mas o sentimento que ainda persistia em me tirar o sono e nada melhor que um lugar paradisíaco, longe do meu mundinho rotineiro com pessoas e culturas diferentes e com uma ideia fixa de lá quem sabe encontrar o "paraíso".
Ahhh o Pedro...o genro que toda mãe queria pra sua filha...eu pensava assim, até o dia em que ele mentiu dizendo que tava com uma forte dor na coluna pra não ir comigo num casamento e por uma ironia do destino foi visto por um amigo meu no estacionamento de um shopping e ainda por cima acompanhado por uma talzinha.Não pensei duas vezes e saí da igreja rumo ao desconhecido, fiquei pensando em mil e uma possibilidades de ser apenas um mal entendido ou que meu amigo se confundiu, mas algo me dizia pra seguir em frente, qnd cheguei procurei pelo carro e achei e lá fiquei até sairem e qnd chegaram abraçadinhos e rindo de alguma coisa (que na minha mente pensei que era de mim), abordei os dois e ele fingiu que não me conhecia,até me chamar de louca ele chamou, fui pra casa me sentindo a pior das criaturas, a mais idiota e burra por acreditar que tinha encontrado meu principe encantado.
Pedro agora é passado, fiquei reclusa do amor por quase dois anos, mergulhei no trabalho pra esquecer, ate curso de alemão eu fiz, mesmo que nunca me interessei em ir pra Alemanha e fora outras ocupações, me desliguei do mundo e de mim mesma, até que despertei do "coma", bem no dia de meu aniversário que só percebi qnd cheguei na loja e vi a velinha de 28 anos bem destacada em cima do bolo.Fiquei atônica e com aquele sorriso amarelo agradeci.
Daí veio uma conversa com meu chefe...preciso de férias.
Até que finalmente chegou o dia, data e hora marcados rumo à Fortaleza-Ce, fui por indicação de amigos e da agencia, por estar num pacote promocional.Quando o avião aterrissou, pisei com o pé direito e respirei fundo e pensei: Se prepare Fortaleza, vc não será mais a mesma,pois o furacão Karinna chegou!
Cheguei ao hotel, muita gente, uma bagunça na recepção, era uma excursão que tinha acabado de chegar, um bando de adolescentes livres e soltos dos olhares dos pais exalando hormônios pra todo lado, e me veio à tona de que tbm ja passei por essa experiência...bons tempos aqueles...
Nesse furor todo, me deparei com um rapaz que esbarrou sem querer em mim,meio sem jeito me pediu desculpa e pegou minha mala que tinha caido, mas não pude deixar de reparar naquele belo rapaz de pele alva, cabelos castanhos e olhos de mel, num corpo atlético ainda em formação,deduzi que teria uns 17 anos. Ele foi se distanciando e eu ali fiquei parada olhando até onde minha vista alcançou.Depois ele subiu com os amigos e daí pude chegar na recepção.
E olhe que sempre me interessei por homens mais velhos achando que teria um relacionamento sério, e pensando com meus botões, como me senti atraída por um guri que mal saiu das fraldas?Absurdo ou não isso é só o começo, pois ainda estou no 1º dia dos meus 15 restantes, acho que vim ao lugar certo, muitas surpresas me reservam e essa com certeza será uma delas... 

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A logística do amor - Parte 2

Nossa mente é relacional

O que alimenta esse processo é nosso autocentramento e a ilusão de que existe uma mente fechada dentro de nossa cabeça, em vez de pensamentos e emoções que existem de modo impessoal flutuando como possibilidades por aí, que podem ser incorporadas ou apenas passear livres no espaço que somos. Nossa mente é relacional, ela se expande entre as pessoas, para dentro delas, entre locais e objetos.
Quando surge um problema, temos certeza de que ele é nosso ou do outro, que está dentro de alguma mente, não no chão, na cortina, no espaço entre pessoas e coisas. Como nos levamos a sério, vivemos emoções de modo pessoal e usamos nossos dramas para dar sentido à vida, é muito difícil admitir que a maioria dos nossos problemas mais sérios e gigantescos são frutos de detalhes (como uma cortina) e poderiam ser transformados com mudanças simples de logística.
Nossa mente não tem nada dentro. Ela é um olho que se posiciona aqui ou ali – aqui, vê uma perspectiva; ali enxerga outro universo. É por isso que uma cortina pode mudar nossa vida.
Entre um mendigo jogado na rua e eu, a única diferença é de posição, não de conteúdo mental ou “personalidade”. Em menos de uma semana passando frio, sem comer, eu teria os mesmíssimos pensamentos, o mesmo mundo emocional, a mesma personalidade. Possivelmente roubaria ou mataria alguém.
A logística de minha vida, minha rotina, meu trabalho, minhas roupas, meu apartamento, meus deslocamentos, tudo aquilo que penso não ser eu é muito mais responsável por minhas experiências do que consigo imaginar. Assim como meu namoro, que não é o laço entre duas subjetividades, mas a interface entre céus, chãos, armários, paredes, computadores, trabalhos, camas, agendas, futuros, passados, famílias, restaurantes, sonhos, banheiros, supermercados, carros, trejeitos, vassouras, panelas, livros, manias, escovas de dente…
O casal que já superou a necessidade excessiva por paixão e romantismo pode focar mais livremente nos recursos e nos fluxos que, de fato, possibilitam que a relação avance. Se ambos ainda estão preocupados com “Você gosta de mim? Você me ama? Você me deseja?”, uma conversa sobre morar em casas separadas é inviável. A ironia é que justamente essas mudanças logísticas, que podem provocar insegurança, salvam muitas relações – e, a longo prazo, só aumentam a confiança.
Basta questionar um pouco as convenções naturalizadas, basta quebrar processos automatizados, reconhecer e mexer na logística, para se surpreender com novos fluxos do amor, novos olhares de desejo, interfaces e toques que nunca foram explorados porque não havia suporte, horário, transporte, cama pra isso.
Casar e morar em casas separadas: “Você vem jantar e dormir aqui hoje?”. Ou dormir em quartos diferentes com duas camas de casal, sendo que às vezes uma delas fica vazia à noite toda. Não criar uma conta conjunta. Não casar, apenas morar junto. Casar e ficar solteiro, sem bloquear novas relações. Fazer regras por brincadeira e não fazer disso mais uma regra (nem dessa frase e nem desse parênteses). Ou fazer e esquecer, como dois caretas convencionais, por que não?
Mais do que isso, em cada detalhe, podemos olhar para as questões logísticas da relação, detectar obstruções e brincar de mover o sofá na nossa sala para ver em que parte do chão ainda não transamos. Aliás, isso de mover juntos o sofá é tão importante quanto transar no chão.
Enfim, possibilidades e mais possibilidades para quem não confia no amor e sabe que o horário do banho pode acabar com um relacionamento.
by Não2Não1

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Recadinho à vcs!!!

Olá queridos e queridas amantes do @doradas...

É uma honra poder estar aqui com vcs proporcionando bem-estar e esclarecimentos sobre esse universo tão misterioso que é o relacionamento entre pessoas...

Recebi recentemente um email muito interessante sobre uma estória de uma moça,que pediu pra não ser identicada, sobre sua vida, seus amores, suas loucuras virtuais, numa outra ocasião a colocarei pra vcs apreciarem, e se vcs tbm tiverem alguma estória legal e queria que tbm fosse publicada não se sintam envergonhados...podem mandar que o sigilo é garantido e absoluto!

Super beijo a todos vcs!!

A logística do amor - Parte 1

Ele chegava cansado. Lavava louça enquanto preparava o jantar com ela. Comiam. Ele deitava no sofá para descansar um pouco ou ficava respondendo emails. Ela tomava banho e voltava para beijá-lo. Ele se sentia sujo e não queria nada antes de tomar banho. Ele sempre se demorava e ela dormia antes. Depois de um tempo, isso os destruiu. Tivesse ele tomado banho antes…

Parece um detalhe insignificante? Não é.

A cegueira do amor romântico

Nossa mania de basear a relação no amor romântico, nos sentimentos, ofusca a importância de outros aspectos mais técnicos, frios, funcionais, como a logística, o workflow, o controle de estoque da coisa. Tendo amor e paixão, de que importam rotinas, hábitos, trabalhos, deslocamentos e os mil processos de nossas vidas? Assim pensamos, iludidos.
Por que você acha que os casamentos arranjados davam certo? Ora, quando a logística é bem estruturada, amor é o de menos. Com o tempo, aprendemos a cuidar, sentir tesão, transar, amar, admirar, se apaixonar. Ao ouvir isso, sentimos uma certa aversão à ideia de “aprender a sentir tesão”, não é mesmo? Somos fascinados pela paixão súbita, pela química inexplicável, pelo amor que parece vir de uma vida passada. É o espírito fast food nos relacionamentos: queremos tudo pronto, do nada, agora.
Admiro o arquétipo da relação Romeu e Julieta pelo aspecto libertário, mas sempre achei esse modelo adolescente demais, mimado demais. É uma das fundações do amor moderno e se atualiza sempre que uma relação começa com um “Eu gosto dele, ele me faz bem, eu sinto um frio no peito” e fica só nisso, sem olhar o mundo inteiro do outro. Se é para fazer amor, vamos dar, penetrar, meter no mundo inteiro um do outro. E muito desse amor se faz com coisas das quais não gostamos.
Nós, Romeus e Julietas, precisamos crescer e aprender a fazer o que precisa ser feito, para além de nossas teimosias, birras e manhas. Aprender a reconhecer e lidar com a logística do amor com a mesma frequência com que olhamos para nossos sentimentos.

Um homem alérgico a cortinas

Pensamos que sabemos a origem de nossos problemas, mas não sabemos. Com perturbações fisiológicas, o diagnóstico não é fácil, imagine com as emocionais e relacionais.
Somos como um homem alérgico e apaixonado por cortinas. Ela não desconfia de sua alergia, age movido por “gosto / não gosto” e sempre compra mais uma cortina, até para onde não tem janela. Como está sempre espirrando, troca todos os móveis, muda de casa, muda de cidade, rejeita amigos e namoradas, briga com a família, mas nunca abandona as cortinas. Ela vai a psicólogos, cria teorias sobre por que espirra na frente de tal e tal pessoa, lista os problemas dos outros pelos quais teria aversão, compra livros do tipo “Como interpretar seus espirros”…
Focamos tanto em nossa subjetividade, nas emoções, no amor romântico, na paixão, em nossos desejos e mimos, que esquecemos do mundo, dos processos, das coisas, da logística. Bastaria a esse homem jogar fora as cortinas para ser feliz em qualquer casa.
Se tal metáfora lhe parece muito distante e caricata, imagine uma pessoa que, por algum motivo, para de trabalhar, tem sua carência potencializada pelo tempo livre, e começa a encontrar problemas na relação, se sentir insatisfeita com a ausência do parceiro, reclamar, brigar, até terminar a relação com uma lista de coisas que o outro não faz, que o outro não é. Tivesse ela voltado a trabalhar…
By Não2Não1

quarta-feira, 21 de julho de 2010

A verdadeira impotência sexual masculina - Parte 2

Sexo e vida com potência: 11 possibilidades para os homens

Falar do que dá errado e não contemplar os movimentos positivos é um péssimo habito. Vamos, portanto, listar as qualidades de um homem presente. Ou melhor, em vez de imaginarmos um homem ideal, podemos lembrar que essas são qualidades que já se manifestam esporadicamente em todos os homens, possibilidades disponíveis a qualquer um.
Há, claro, muito o que uma mulher pode fazer para não dinamitar a potência masculina e para sustentar sua própria energia. Mas isso é assunto para outros textos.
Para os homens que desejam avançar, o melhor é não esperar que a mulher ou a vida facilite. Na verdade, sua relação consigo mesmo é inseparável de sua relação com as mulheres e com os movimentos da vida. Aquele que mima a si mesmo, por exemplo, vai mimar sua mulher e vai esperar mimos da vida.

1. Ele não tenta agradar – a parceira, a sociedade ou a si mesmo. Não cede ou abaixa a cabeça para restrições e obstáculos. Ele se move para além dos mimos, tanto na cama quando na relação em geral.

2. Ele não tenta “convencer” a mulher a fazer algo diferente no sexo, seja um ménage ou apenas sexo anal. Ele apenas abre espaço e flui pela liberdade, sem pensar em termos de eu e outro. Sua condução não controla, apenas sugere, propõe, provoca. E o convite não define, não tem conteúdo. Ele apenas aumenta a energia, infla, preenche, brinca, alimenta e então vê o que acontece.

3. Ele se delicia com o corpo feminino, desde uma observação dos gestos à distância até se aproximar de cada poro, respirando a mulher pra dentro, enchendo o corpo de ar, comendo, engolindo, sentido a energia da parceira por dentro.

4. Ele repousa no feminino sem medo de se identificar com ele. Recebe uma massagem, se solta, relaxa o abdômen, se entrega e, principalmente, solta o ar completamente, como se caísse desistindo de se manter vivo. Essa pequena morte é vivenciada como um repouso que estabiliza sua energia e abre espaço para que o prazer sexual e o tesão de viver aumente sem criar perturbação, contração, tensão, sem precisar ser descarregado constantemente. Então ele parte pra cima dela com essa mesma energia.

5. Ele avança sobre o feminino sem pedir licença assim como mantém um direcionamento na vida para além de seus relacionamentos. Porque nem sempre pede autorização ou concordância, ele consegue tocar sua parceira em áreas em que ela dificilmente atingiria sozinha.

6. Ele não respeita seus próprios obstáculos. E é exatamente essa atitude, quando direcionada para fora, que penetra a rigidez feminina. Se ela sente dor na penetração, ele não fica anos respeitando e arranjando jeitos de evitar a penetração. Ele aceita, acolhe, se diverte ao mesmo tempo em que a ajuda a superar, investiga, perfura o hábito acomodado de ambos, desafia, convida a transformação mesmo que haja dor e desconforto no meio do caminho.

7. Ele sente prazer em conduzir e mover sua mulher. Observou que essa postura abre espaço para que ela seja e aja como mulher de um modo que nem sempre consegue em sua vida cotidiana.

8. Ele libera o feminino. Não oferece nenhuma restrição para as expressões faciais, emoções, ideias, relações, roupas, palavras, ações, faculdades, trabalhos que as mulheres ao seu redor tanto exploram.

9. Ele não se desespera quando os movimentos externos não lhe favorecem. Ou seja, quando é pressionado, contrariado, rebaixado, ignorado, criticado, traído ou abandonado.

10. Ele sabe que sua vida não é definida pelas situações mas por sua ação sobre o que lhe acontece. Como essa experiência acontece por um corpo e por uma mente, sua única prática é sustentar um corpo vivo e uma mente lúcida, em qualquer situação, em todas as relações. Ao abrir os olhos para como sua experiência de mundo é construída, ele deixa de ser vítima e se descobre autor, o que faz sua energia circular pois começa a agir sobre aquilo que antes agia sobre ele. Foder o que lhe fodia, brincar com o que temia.

11. Ao mesmo tempo, ele se esforça menos em controlar as coisas, pois agora seu foco está na postura de mente e corpo, na qualidade da experiência, na estabilidade de sua energia, não importa o que surja pela frente.
By Não2Não1

quarta-feira, 30 de junho de 2010

A verdadeira impotência masculina - Parte 1

Agora o tema é impotência, considerando homens que não sofrem de nenhuma disfunção fisiológica e nenhum distúrbio psiquiátrico, ou seja, eu e outros marmanjos que se encontram facilmente por aí.
Também não me interessam fatores apontados como causas de impotência, como o tal do estresse, pois eles se incluem como efeitos (não causas!) da impotência que vou descrever aqui. Muito menos aquela listinha de coisas brochantes dentro do manual para mulheres. Meu foco é aquilo que depende apenas da autonomia masculina, sem remédios, sem mudanças externas.



Que impotência é essa?



Imagine um homem em perfeitas condições que sofre de ejaculação precoce, gozando nos primeiros minutos de penetração ou boquete bem feito (não aquele que a mulher faz tomando cuidado para não pirar demais), e desenvolve o padrão de sempre partir para o sexo oral enquanto se prepara para uma “segunda”, na qual aí sim vai conseguir segurar por mais tempo – com menos potência.
Visualize outro que frequentemente não tem libido alguma. E outro que tem tesão, mas muitas vezes não consegue uma boa ereção. E outro que até consegue, mas não é capaz de sustentá-la de modo adequado ao ritmo espontânea da transa, gerando interrupções desconfortáveis.
Inclua mais um homem nessa imagem. Seu problema não é brochar, não é ejaculação precoce, não é ausência de libido ou potência. Ele faz tudo certo, mas talvez sofra desse outro tipo de impotência. De fato, a impotência sexual é raríssima se comparada com a impotência masculina dentro de uma relação e na vida, muito mais abundante.



O que já não estava em pé antes?



Cada vez mais as mulheres usam o sexo para se sentir amadas, já que às vezes é o único momento em que o homem para e olha com desejo, admira, toca sua mulher com vontade. O raro momento em que o homem fica minimamente presente e disponível, em que rola uma massagem,palavras sacanas, respiração profunda, conversas mais relaxadas.
Por outro lado, não é nada incomum o marido desenvolver aversão pela mulher em seus momentos de chatice e confusão, preferindo gozar sem preocupação diante da tela do computador a superar uma série de conflitos para chegar ao sexo. Em vez de abrir o quarto e enfrentar o monstro até que ele entregue aquela mulher sorridente e sensual de volta, ele fica horas enrolando na Internet, liga para uma garota de programa ou sai para beber e descarregar a tensão.
Quase ninguém fala dessa incapacidade de estar presente sem a necessidade do sexo ou dessa impotência diante dos caminhos tortuosos que culminam em uma relação profunda e intensa. Sem referências, o homem prefere a facilidade do orgasmo fast food ao cultivo mais demorado, agrícola, orgânico da coisa.
Sem essa potência, o homem nunca levanta, sobe, estabiliza, endurece antes do sexo.



As brochadas sutis de um homem



Você consegue ver a vida de pernas abertas quando sua mulher lista 71 reclamações e pede a separação? Segue andando a la Indiana Jones sobre pontes que ninguém mais vê? Tem a manha de avançar sobre sua parceira com dois pés e duas mãos sem nada atrás hesitando (”Será que eu não consigo uma melhor? Será que vai dar certo?”)? Todo dia, junto com o primeiro gole de água, toma a pílula vermelha ou a pílula azul para não brochar em todas essas situações?
Em um sentido amplo, a impotência masculina surge de uma falta de habilidade em lidar com o feminino, com o caos, com tudo o que se move livremente. O homem brocha quando a energia que lhe impacta externamente supera sua autonomia, como uma avalanche ou um atropelamento. Ou melhor, quando ele tem a experiência de ser atropelado, a sensação de afundar, assim como seu tesão é experimentado como uma liberdade de atravessar paredes.
Tal impacto pode ser dolorido ou prazeroso. Podemos ser arrastados pelas falas emocionais de uma mulher, por uma confusão na empresa, excesso de bebida ou pela ansiedade em ejacular no meio de um boquete. Não importa, somos arrastados, atropelados, engolfados. Os movimentos externos e impulsos internos decidem qual será nossa experiência, qual será nossa reação. Perdemos autonomia. Caímos. Ficamos impotentes.



Cura e tratamento da impotência masculina



A primeira coisa para conseguir levantar o pau antes do sexo é observar como nosso sofrimento é sinônimo de passividade e como nos alegramos quando agimos, afinal nossa potência vem da capacidade de foder, penetrar, avançar sobre as coisas.
Precisamos observar o que acontece quando sentimos tesão de existir, propósito, senso de humor, peito cheio, visão nítida. Qual a textura dessa eletricidade que nos move? De onde ela vem? Como pode ser sustentada mesmo quando as configurações externas se alternam?
Quando um homem chega nesse ponto, é provável que encontre um professor de meditação e que comece a aprender a estabilizar essa eletricidade de modo autônomo, algo que naturalmente melhora suas relações, sua ação na vida e, claro, na cama. Eis o caminho mais direto para utilizar essa impotência como trampolim para transformações muito maiores do que apenas superar a impotência.
Para quem deseja soluções paliativas, há alguns meios hábeis, que se resumem a tentar emular uma ação potente e ativar diretamente a energia em alguns momentos. O resultado é instável, claro. Ninguém disse que seria fácil.

By Não1Não2

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Uma mulher e suas áreas intocadas

Depois de falar do “antes do antes” e da sedução impessoal sem estratégias, vamos agora explorar como nossa imaginação pode moldar nossos corpos e como nosso prazer é limitado ao nosso mundo de significações. Ainda que o discurso sobre as cavernas do feminino seja mais direcionado aos homens, penso que o mesmo vale para as mulheres em relação aos subterrâneos masculinos.
Após o casamento, você percebe que algo nela nunca sequer namorou com você… Ou outro homem percebe antes e começa a olhar e se relacionar justamente com essas áreas intocadas, de onde nasce uma outra mulher: aquela que vai pedir divórcio.
Tal movimento é inevitável. Não há como controlar o outro e se assegurar de que você o está contemplando inteiramente. Sempre sobra algo. No entanto, seria melhor se não fôssemos tão vítimas, se pudéssemos chegar até pelo menos algumas áreas intocadas, não por medo de que outro chegue primeiro, mas para melhorar a qualidade da relação.
Na verdade, a profundidade de uma relação aumenta apenas pelo processo de não congelar e de sempre avançar mais um pouco para dentro um do outro, não exatamente pelo sucesso desse movimento ou pela “cobertura” atingida.

O primeiro ponto cego dos relacionamentos

Nossa cegueira é como uma prisão com horizontes tão amplos que sequer desconfiamos de seus limites. Não vemos algo justamente porque temos a experiência de ver tudo. Como diria Francisco Varela, nossa realidade sensorial nos parece 100% completa, sem nada faltando. Se outro ser (nosso amigo, um africano ou uma abelha) vê outra coisa, então é sinal claro de que ele está errado, alucinando.
O que vemos quando olhamos para nossa esposa ou para nosso namorado? Simples: o outro nos parece 100% como a identidade que foi construída pela relação. Um pai vê um filho no menino que estuda na sala com o amigo que vê o amigo que minutos antes era visto como aluno pela professora. Eis a primeira cegueira de uma relação: não olhamos para a mulher, mas pelo que construímos na relação com ela. Se uma relação surge como um namoro, ela passa a ser nossa namorada, não apenas como uma imagem mental, mas como um corpo diante de nós vivendo em um mundo específico que vai sendo pintado pelo casal.
A cegueira é também uma proteção, afinal lembrar que nossa namorada é uma mulher implica em admitir a possibilidade de que ela seja desejada e sinta desejo por outros, de que ela se transforme em namorada de outro. Ou em admitir que ela não lembra muito de nós enquanto está agindo como filha. Lembrar que nossa relação com ela não abraça 100% do seu ser (e nem deveria).
Além de confundirmos nossa mulher com a identidade que foi construída em sua relação conosco, há um outro ponto cego no interior mesmo dessa relação. No primeiro caso, não vemos as outras mulheres por trás de nossa namorada; no segundo, não vemos nem mesmo nossa mulher por completo. Ela chora debaixo do chuveiro, volta para a cama e não desconfiamos de nada. Ela coloca uma calcinha especial e estamos cansados demais para notar e tirá-la com gosto. Ela é sutilmente inferiorizada por sua família e você interpreta tudo como brincadeira…
Não é por acaso que talvez a maior reclamação feminina seja relacionada à solidão e à ausência do olhar desejante masculino.
Ora, é por isso que algumas relações são tão transformadoras. Quando uma mulher realmente se sente viva, olhada, cuidada, preenchida dentro de uma relação, todas as outras identidades conseguem sentir esse calor. Se reduzimos os dois pontos cegos, atingimos uma base anterior à própria identidade de namorada que surge à nossa frente. Não só a namorada, mas a mulher inteira fica feliz.
Ao mesmo tempo, nós descobrimos como agir com esse ser mais amplo que a identidade do marido, mesmo quando estamos dentro de uma relação. Se fizermos isso com certa frequência, será mais fácil lidar com o fim dessa relação, com a morte do marido. Enquanto o marido estava em cena, outra coisa estava agindo. E essa outra coisa segue.
Os dois pontos cegos são inseparáveis. Sua superação, claro, não se dá de modo definitivo: ao tentarmos nos aproximar da totalidade do outro, percebemos que ela é inatingível, sempre expansível, como um horizonte. Não há fundo, não há essência. Nada além de um vasto espaço livre do qual o outro nasce diariamente.
Pensamos que o prazer vem do sexo, não é mesmo? Mas não vem. Você pode perceber isso quando brocha e nenhum estímulo funciona ou quando a relação está ruim e nenhum toque nos anima. Ora, nunca fomos animados pelo toque, mas por algo que se evidencia pelo toque, como se o toque fosse a expressão de algo e não valesse nada sozinho.
Fantasiar (encenando ou apenas imaginando) com estupro, animais, orgias, cenas específicas… O excitante não é exatamente o conteúdo das fantasias, mas a posição interna que nosso corpo assume. Aliás, pode anotar: se quiser aprender novas posições sexuais, prefira as internas.
Em algumas fantasias, as mulheres são dominadas. Em outras, são conduzidas como meninas aprendizes. Ou fazem algo proibido, errado, sujo, degradante. Ou são agressivas, comandam, batem. Ou são invadidas de surpresa. Ou percorridas com curiosidade, como se fossem um labirinto. Isso para ficar nas fantasias mais simples.
Você pensa que ela está submissa enquanto chupa, mas para ela a sensação talvez seja de poder e dominação. Você pensa que a melhor noite para ela foi aquela em que você ficou como um animal por horas, mas ela se masturba até hoje lembrando de quando você a comeu por trás na escada do shopping, com o cinto da calça batendo sem querer na bunda dela, rápido, sem preliminares, gozando sem avisar.
Ela morre de ciúmes das outras, certo? Mas talvez uma das coisas que mais a excitem seja a imagem de você comendo outra mulher. Ainda que isso nunca seja realizado, é a fantasia que a faz gozar. Pois é, muitas mulheres gozam apenas em imaginar a possibilidade de algo, enquanto a maioria dos homens precisa da concretização. ;-)
O sexo, a fantasia (vivida ou imaginada) e o toque apenas nos excitam porque eles nos permitem vivenciar e expressar uma postura que dificilmente assumimos com intensidade na vida cotidiana ou mesmo nos outros momentos de uma relação. Para os homens, em geral, essa postura é a de mandar, conduzir, olhar, penetrar, atravessar, cortar, avançar, invadir. E para as mulheres tende a ser a de se entregar, se render, se deixar levar, se soltar, se movimentar, receber, dar, abrir – ser olhada, desejada, carregada, tomada, abusada, preenchida.
Mais do que com homens, o feminino se excita com presença, olhar, segurança, imobilidade. Mais do que mulheres, o masculino adora formas, curvas, movimentos. Ele quer mais olhar do que ser olhado. Ela quer (ser) pegada, não tanto pegar.
Para que essa dinâmica seja explorada, não basta transarmos sempre no mesmo contexto de casal. Ou melhor, é interessante que esse contexto não seja restrito, caso contrário vamos reprimir nossas fantasias e nossas possibilidades de prazer. Se a mulher não goza sempre com o namoradinho, por que você se contentaria em ser apenas o namorado durante o sexo?
By Não2não1

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Dicas infalíveis de sedução

Nossa própria definição de “sedução” é restrita e enviesada, só contemplando o que acontece no começo, não no meio. Como se daria a sedução entre duas pessoas casadas há 20 anos ou 30 anos? E como essa perspectiva poderia aprofundar a dinâmica da sedução entre solteiros?

Solteiros e casados (ou namorados)

Solteiros e solteiras, olhem bem para os casados. Observem a naturalidade do homem ao tratá-la como sua e a a confiança dela em se mover pra todo lado sem precisar ser o centro das atenções do parceiro o tempo todo enquanto estão juntos. E então experimentem oferecer a mesma naturalidade e confiança logo no primeiro encontro com qualquer pessoa, afinal essa estranha seria sua mulher por uma noite, esse desconhecido será seu homem por algumas horas.
Casados, olhem para os solteiros. Ignorem a paixão inicial, aquela coisa de não se desgrudar e se perder em deslumbramento. Notem, porém, a curiosidade de um pelo outro. E então experimentem não saber e se surpreender com o outro e consigo mesmo.
Reparem também na necessidade dos solteiros em conhecer, saber de tudo do parceiro e, por outro lado, no impulso de se descrever e contar todo o passado um para o outro. E se vocês invertessem esse movimento? E se começassem a se desconhecer? Eis um caminho quase impossível ao solteiro pois ele encontra prazer no sucessivo conhecer…
Desconhecer, não saber, não antecipar, não prever as ações do outro. Perguntar sobre o futuro, contar sonhos e vontades, abrir espaço para aquilo que o outro sempre quis ser. E quando essas mudanças ocorrerem (da primeira gravidez ao alzheimer), contemplar aquilo que segue intacto.
Se a sedução inicial está mais ligada ao impulso de agarrar e conquistar (o corpo, a mente, o mundo do outro), a sedução mais experiente é uma espécie de magnetismo, um mistério que faz com que ambos sigam juntos e não se afastem como amigos que passam anos distantes. Uma atração que existe desde o começo, confundida com sexo e paixão, e depois de algum tempo pode ser vivida mais diretamente como apenas uma motivação para ficar junto.
Ora, é essa motivação o Santo Graal de qualquer bom Don Juan. Não uma noite de sexo, mas total entrega. Não algo pontual, mas o desejo de ficar junto. O que mais queremos, desde a primeira noite, não é provocar tesão, paixão, prazer, admiração, nada disso. É criar magnetismo, a ponto do outro vir em nossa direção mesmo quando não fazemos esforço algum.

Magnetismo entre o que exatamente?

É aí que a coisa fica interessante. As pessoas não são atraídas por características pessoais e por coisas que fazemos para seduzir. Pelo contrário, quanto mais fizermos e quanto mais características tivermos, menor será a atração. Explico.
Nós pensamos que nosso maior diferencial, o que realmente temos a oferecer, são as características que nos diferenciam dos outros. Tudo aquilo que é pessoal, nossas preferências, gostos, jeitos. Acredite, se fôssemos apenas essas identidades, ninguém ficaria mais do que algumas semanas ao nosso lado. Somos chatos, previsíveis, bobos. Somos aquele nerd numa mesa de speed dating falando de sua vida por 10 minutos. Ninguém se interessa!
Nossa sorte é que, além dos aspectos mais pessoais, nós podemos ser o espaço para qualidades impessoais, podemos encarná-las, dar vida a elas quando não perdemos tempo focando em nossas coisinhas. Quando um homem dança salsa com uma mulher, nada ali é pessoal. Tudo pode ser reproduzido em outro casal porque a energia daquilo é algo sempre disponível, não é algo que eles estão inventando ali. E dançar salsa com uma mulher é uma das maiores sacanagens, jogo sujo, quando o assunto é sedução.
Do mesmo modo, as qualidades que atraem uma mulher são impessoais: generosidade, destemor, estabilidade, ousadia, inteligência, paciência, bom humor. E as que fazem pirar os homens também: liberdade, entrega, brilho, energia, inteligência, alegria… São qualidades impessoais disponíveis para homens e mulheres.
Quanto mais pessoais tentamos ser e quanto mais tentamos criar vida e construir momentos e emoções, menos deixamos que a vida aconteça e que as qualidades impessoais sejam incorporadas. Pois é entre tais qualidades maiores do que nós que se dá o magnetismo. Entre condução e entrega, bom humor e alegria, liberdade e brilho, destemor e inteligência. Não entre pessoas, não entre eu e você. Apenas duas pessoas e seus gostos similares não conseguem criar energia, magnetismo, tesão, vontade de arrancar as roupas um do outro no meio de um bar.
Parece um milagre, então, o fato de que as pessoas fiquem tanto tempo juntas, mas não tem nada de milagre. Ainda que possamos amar muitos, é inviável sempre começar do zero. Muitas qualidades encontram um solo muito mais fértil e contínuo num casal que avança junto do que em trinta que sempre começam.
Ao vivermos de modo mais impessoal, passamos a amar aquilo que o outro ainda não é. Amamos a liberdade do outro de ser e, a partir disso, nos alegramos com cada uma das identidades transitórias que nascem. Amamos o ser futuro, em antecipação. Ora, quem não quer ficar ao lado de alguém que o estimula a mudar e crescer? Eis um dos melhores jeitos de conquistar alguém: agir a favor e se alegrar com a felicidade do outro, principalmente quando ela não tem nada a ver conosco.

Sem estratégias

Diante desse magnetismo impessoal, todos os métodos de sedução (PuA e afins) perdem o sentido. E, sim, minha motivação aqui é ajudar as pessoas a parar de gastar dinheiro com workshops e cursos desse tipo.
O método supremo de sedução se resume a não ter estratégias. Esse é o golpe mais baixo que você pode usar com uma mulher. Vá a um encontro sem estratégias, sem esperar sexo, sem tentar beijar, sem tentar alegrá-la, sem se mostrar perfeito, sem tentar nada, sem esforço.
O homem que faz isso sabe que ele não tem poder de criar tesão, amor, paixão, felicidade… Ele sabe que o magnetismo ocorre naturalmente, como que vindo do céu ou da terra. Basta que ele não obstrua esse fluxo com suas tentativas de conseguir algo.
Então ele apenas fica lá e vive, lidando com cada coisa que surge. Se surge timidez, ótimo. A timidez não é problema algum pois ele não está tentando nada. Então ele pode até confessar sua timidez, rir dela com a mulher, fazer um brinde à timidez e então abrir espaço para que outras coisas surjam no lugar da timidez. Não há oposição, luta, desconforto ou ansiedade de mudar, ingredientes que fariam a timidez crescer e imperar.
Ele vai sem a pretensão de fazer a diferença na vida da mulher. É por isso que às vezes as pessoas dizem: “Não dê a mínima, não ligue, não mostre que está interessado, aí sim elas ficam loucas”. Não é bem a indiferença ou a sensação de que algo mais precisa ser feito para fisgá-lo (ainda que isso exista na superfície), mas é a leveza de ter alguém ao seu lado que não precisa de você e de quem você não precisa. Isso é muito mais excitante do que imaginamos. No fundo, odiamos quando alguém precisa de nós e não suportamos quando precisamos de alguém porque sentimos que estamos sendo um incômodo. Desejamos apenas estar, sem nada puxando (de dentro ou de fora). É assim que começa uma boa relação.
By Não2não1

sábado, 29 de maio de 2010

Tensão, conta afrodisíaca, meditação e outros caminhos para o sexo‏

Muito se fala da troca de olhares sedutores, mas ela é natural se houver uma outra troca de olhares mais constante na relação.
Imagine um gerente que tenha sido vítima de fofocas malignas chegando para coordenar sua equipe. Sem autoridade, diminuído, ele se sente completamente impotente, perdido, incapaz de agir. Eis uma caricatura do que acontece quase diariamente com muitos casais.
Lembro de uma vez ouvir um cara falando todo empolgado da faculdade que estava voltando a fazer. Sua noiva o interrompia minuto a minuto para dizer que aquilo não fazia sentido e (em tom de brincadeira) que seria brochante namorar um calouro. Tais afirmações, de pouco em pouco, terminam por minar a potência do homem e, do outro lado, a vitalidade feminina.
Se a mulher não admirar e não sentir a potência de seu parceiro, ela nunca vai ajoelhar e coordenar cabeça, mãos, lábios e língua para nossa diversão. Se o homem não apreciar e não estimular as qualidades de sua mulher, ele nunca vai realmente sentir vontade de pegá-la no colo e dizer, com a boca cheia, “Eu te amo”.

A tensão que sustenta o sexo

Na música, quando desejamos aumentar a sensação da cabeça do tempo (o “1″), em vez de colocar todos os instrumentos com força nesse ponto, jogamos a intensidade para o contratempo (o “2″). Se você atentar para o surdo do samba, ficará nítido que o “Bum” maior acontece no contratempo. É por causa desse contraste, dessa tensão entre tempo e contratempo que a música fica gostosa. A ênfase no “2″ só valoriza e traz mais à tona o “1″.
Na dança de salão, é a tensão entre as mãos que possibilita a condução. Se a dama não faz um pouco de força contra a mão do parceiro, quando o cavalheiro tenta levá-la para um passo, apenas sua mão se desloca. Se há tensão, o corpo feminino inteiro se move ao mínimo gesto da mão masculina.
Quando um homem não é facilmente fisgado, quando treina a arte da imobilidade, ele propõe uma tensão diante do movimento feminino. Ele não fica no mesmo local, não avança na mesma direção que ela, então ambos se polarizam e magnetizam. É como um strip tease: se ele não aguenta a ansiedade logo nos primeiros minutos e se move, o strip tease acaba; se ele relaxa imóvel, ela começa a dançar e provocar cada vez mais.
Em geral, o homem que propõe pouca tensão em sua relação é justamente o homem que acumula muita tensão interna. É por isso que o orgasmo é visto como uma necessidade e é por isso que ejaculação precoce é mais comum do que imaginamos. Se conseguimos relaxar nessa tensão relacional, se nos opomos de maneira complementar (feminino e masculino como tempo e contratempo), a energia do casal aumenta junto com as possibilidades de brincadeira – na cama e na vida.

A conta afrodisíaca

Afrodisíaco mesmo é pagar a conta. O prato é o de menos.
Pagar a conta (e mil outras coisas, como não ejacular) cria a sensação de débito, não de cobrança. O processo é sutil e pode ocorrer mesmo quando ela paga a conta. Em vez de usarem esse jogo como manipulação, explicitem-no, falem disso entre si, brinquem com esses processos todos pois eles não perdem a força depois de revelados, só ganham mais ludicidade. Solteiros parecem fazer isso (usar a lógica bancária para contabilizar e comparar orgasmos, por exemplo) mais do que casados, infelizmente.
Ela insiste em pagar; ele não aceita a grana de modo algum. Ela espera um avanço dele para rolar sexo; ele diz que o jantar foi sensacional, deixa um chocolate na mão dela e se vai porque precisa trabalhar. Aí ele respira e sente a alegria de ter feito isso, algo muito melhor do que a ansiedade de esperar algo em troca. Ele passa o dia seguinte com esse espírito e depois a encontra ainda com mais presença, energia vital, olhar penetrante.
Com esse movimento sem autocentramento, ele cria uma pergunta dentro dela, um “Como assim?”. E então ela começar a se movimentar, a fazer a energia circular, a imaginar, sonhar, falar, dançar ao seu redor. Como está em débito, ela age.
Podemos experimentar aumentar a sensação de débito ao limite, não deixar que elas paguem. Sem receber, apenas respiramos. E elas dançam mais e mais. Se recebemos, o desnível desaparece e a água repousa. Se há desnível, alguém sempre corre atrás, há rio, movimento, dança. A água nunca para. E então o pagamento vem e uma hora aceitamos. Por que será que criaram a expressão “pagar boquete”?

Meditação como preliminar

Não, não me refiro a Osho, sexo tântrico, DeRose, ioga a dois, nada disso. É claro que melhorar o sexo não é o objetivo da meditação, mas é um efeito inegável.
Menos diálogos internos, mais abertura ao exterior. Menos confusão, mais direcionamento. Menos dispersão, mais energia. Mais compaixão, mais generosidade. Mais sabedoria, menos limitações, regras, crenças e visões estreitas. Junte um corpo com energia a uma mente generosa numa relação livre e me diga o resultado.

Jogos e brincadeiras

Depois de algum tempo, a energia do sexo fica obstruída pela forma, estrutura, logística. É como se ficássemos muito tempo tocando a mesma música: uma hora perdemos o sentido das letras e a vivacidade de cada nota. Como não conseguimos movimentar a energia diretamente (sem forma alguma), focamos na forma e não percebemos quando a energia some.
Um meio hábil poderosíssimo nesse caso é a brincadeira. Explorar outras formas e ver o que acontece, apenas isso. Pode ser algo simples como o jogo dos 11 minutos. Ele fica imóvel por 11 minutos enquanto ela se diverte como quiser, depois ela fica imóvel… Um celular, um gel de massagem e pronto.
By Não2não1

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Mulheres Gordinhas habitam Inconsciente Masculino

Segundo pesquisa recente da revista “New Scientist” dos EUA, a mulher do futuro será gordinha, fértil e de estatura menor.Todo homem possui em seus desejos mais profundos a consumação do ato sexual com mulheres mais cheinhas, gostosas e volumosas. A questão é que nem todos assumem isto. Mesmo porque esse desejo é de ordem inconsciente até porque existe uma prerrogativa pela sociedade no Brasil de que isto é feio, errado etc.
Muitas marcas de grife fazem seus moldes sem pensar em manequins maiores ditando moda de quem “pode ou não” usar determinada marca, sendo isso um absurdo e chegando a servir de incentivo ao preconceito, bem contrário a cultura norte-americana, onde não há esse tipo de atitude. Diz o velho provérbio árabe: “Mulher tem que encher a cama, deixando o homem feliz, porque quem gosta de osso é cachorro."'

Desejo Inconsciente

A questão do desejo inconsciente por um determinado biótipo é muito forte, porem existe a dificuldade de administrar esse desejo por muitos motivos: vergonha, influência de terceiros, palpites de amigos ou familiares etc.
O problema é que quanto mais a pessoa foge de seu gosto mais problemas psicológicos ela terá, pois gerará uma série de conflitos emocionais perturbando a tranqüilidade emocional e afastando-a de seu real objetivo. Isso pode inclusive direcionar a pessoa a ter um relacionamento totalmente oposto ao seu desejo e gosto. Ou seja, ao invés de assumir o gosto pelas gordinhas de primeira e “ser feliz”, a pessoa assume relacionamento com uma mulher esbelta preferindo desfilar com esta no shopping, por exemplo. Mas a sua energia sexual fica fixada inteiramente na “gordinha”, criando frustração, pois na hora da cama era ela que ele queria. Esse mecanismo de defesa do ego chama-se Formação Reativa: quando uma pessoa tende a ficar com outra totalmente oposta de seu biótipo e desejo real.

Conseqüência de não Assumir o Desejo

Além da formação reativa, que já remete o sujeito a escolher outra mulher, o ego desenvolve outro tipo de mecanismo de defesa, o da Compensação: aonde o homem irá sempre procurar a satisfação sexual com aquela que lhe dá prazer mesmo sendo temporário e casual.
Portanto, a primeira questão negativa surge que é a traição: ele pode ficar com a mais magra, mas sempre trairá com a gordinha, porque se não casar com o seu biótipo não terá prazer, não ganhara saúde física e sexual, não melhorará seu estado psicológico, traindo e tendo uma vida irreal com conflitos e não saudável em todos os sentidos, então irá compensar a falta de prazer que necessita com a gordinha, mas gerará conflitos, tumultos e infelicidade, porque quando chega em casa ele encontrara a mulher oposta aos seus sonhos, e terá infelicidade produzida pelas inúmeras manifestações psicológicas produzidas pelo seu inconsciente.

Assumindo o Desejo

Ao assumir seu desejo inconsciente o homem terá uma vida tranqüila e em conseqüência a mulher também, porque essa sentirá prazer no toque e vai se sentir amada, podendo ter gosto em seu corpo sem culpa e afastando de ambos as neuroses e a hipocondria e principalmente o stress diário, presentes em pessoas que relutam contra seu gosto e desejo.
As gorduchas possuem mais saúde, diferente das “Anas”, que por sua anorexia possuem deficiência no metabolismo, no emocional, psicológico, e no físico. As “cheinhas” tem mais a saúde e são mais propensas a engravidar e como se doam mais na cama, a facilidade de serem mais férteis é maior, já que fertilidade significa saúde, e a mulher para engravidar tem que estar bem senão o psicológico tem poder suficiente para barrar a gravidez.
Mulheres com curvas sinuosas e rechonchudas sempre foram objeto de desejo de todos os homens. Além de serem extremamente bonitas possuem um sorriso sedutor incrível e sabem desfilar com perfeição com suas curvas, além de serem demasiadamente delicadas e possuir o dom da ternura, bem diferente das “Anas” (anoréxicas), que não possuem o mesmo encanto.
A maior representante das rechonchudas e gostosas pode ser dada pela estonteante Marilyn Monroe, nem o homem mais poderoso do planeta na época, o presidente Jonh Kennedy, resistiu.

Fonte:Texto de Alexandre Bez – Psicólogo especializado em Ansiedade e Síndrome do Pânico pela Universidade da Califórnia - UCLA, e Relacionamento pela Universidade de Miami, Flórida.http://www.tevi.com.br/relacionamento_ver.php?cod=961

terça-feira, 11 de maio de 2010

Os arredores do fim de um relacionamento

O fim de um relacionamento é uma morte assim como o começo deu nascimento a uma identidade (”o namorado” ou “a esposa”), com todo um modo de ser, uma linguagem, um olhar, um mundo inteiro que foi co-construído sob o olhar do outro. Com o fim, esse mundo desmorona. Não é por acaso que nos falta ar, emagrecemos e fica difícil encontrar energia para sair da cama. Essa energia estava vinculada a uma identidade que não mais existe, daí a necessidade de um renascimento, que às vezes leva tempo.
Nosso parceiro funciona como uma fonte de luz. Quando a relação acaba, a sensação é de perder nossa substancialidade. Viramos uma pessoa sem sombra.
O importante é perceber que sofremos não porque o outro não mais nos ama, nos traiu ou abandonou, mas porque nos sentimos incapazes de amar e nos relacionar com outra pessoa. Assim que essa capacidade retorna, o sofrimento se esvai.
A explicação para isso é simples: não somos apegados a pessoas ou relações, mas a experiências positivas nas quais nossa energia flui. O cara pode passar anos sofrendo pela ex-mulher, mas tudo se dissolve quando uma outra mulher vem e faz a coisa toda andar de novo. Ele não estava querendo a mulher de volta, ele queria a sua ereção de volta: o brilho no olho, a rotina do casamento, a companhia, o tesão de viver, a experiência, o mundo, o pacote completo.
Quando nosso parceiro vai embora e saímos correndo, nós não estamos mirando o outro, não queremos resgatar seu amor. Não é bem isso que desejamos voltar a possuir. Nós saímos correndo atrás de nossa identidade decepada, dos sonhos interrompidos, do prazer obstruído, da nossa própria sombra que o outro projetava, da nossa pele, do que surgia em nós quando o outro estava por perto. Saímos correndo atrás de nós mesmos!



Quais conselhos que você daria para uma pessoa que acaba de terminar um relacionamento longo?



Um dos melhores caminhos é focar em estabelecer uma vida rica de experiências positivas. Quando meu último relacionamento terminou (5 anos, 3 como casados), procurei passar um tempo sozinho e alinhar meu direcionamento na vida. Aprendi dança de salão, meditei mais regularmente, me envolvi com projetos mais amplos, comecei um site para ajudar outros em seus relacionamentos…
Outro lance fundamental é ativar o corpo. Correr, malhar, tocar algum instrumento musical, aprender alguma arte marcial, tai chi, ioga, esportes de qualquer tipo. A abordagem cerebral pouco adianta. É no corpo que a vida acontece.A chave para superar a sensação de abandono é descobrir quais são suas habilidades e oferecê-las ao mundo, beneficiando e movimentando o máximo possível de pessoas em direções positivas.
Se a pessoa se envolver com outros por carência, ela continuará se sentindo carente, mesmo depois de passar 30 noites com parceiros diferentes. Se ela começar a se mover com liberdade e autonomia, se começar a oferecer experiências aos outros, uma noite é suficiente para deixá-la feliz ao ver felicidade nos olhos do outro. É esse o tipo de felicidade que nos satisfaz: a que causamos nos outros, não a que recebemos.



Como saber se o casamento ou namoro está indo para o fim?



Antes das brigas e desentendimentos, ou antes mesmo de acabar a criatividade do casal em viver coisas novas e avançar na relação, ocorre uma apatia. É esse o primeiro sinal: ausência de energia, disposição e brilho nos olhos, tudo aquilo que mais estava presente no começo, no estouro da paixão.
Em geral, é um processo que ocorre com ambos, que se olham de modo opaco. Assim eles ficam mais feios um ao outro e menos generosos Ele se dão menos crédito, não mais se elogiam ou se estimulam a crescer, não mais se contemplam à distância com admiração.
Conflitos vários, falta de sexo, beijos e sonhos ausentes são só consequência. Sintomas que aparecem bem depois da apatia inicial.
Costumamos achar que o amor morre quando paramos de receber, mas ele já está morto bem antes, quando paramos de oferecer. Tanto é que, para decidir se voltamos ou não, naquelas infindáveis conversas cheias de exigências, achamos que a relação só pode continuar se o outro fizer certas coisas, se recebermos certas coisas, então o acordo se dá assim: “Eu quero receber isso, ok? O que você precisa receber de volta?”.
Quando começamos a culpar o outro pelo nosso próprio sofrimento, pronto, eis o alerta vermelho. Daí para o fim é um pulo.
O antídoto para a apatia não é “manter o fogo”, prolongar a paixão inicial, “apimentar a relação”. Focar no próprio relacionamento, usar a criatividade, explorar fantasias, viajar junto; tudo isso funciona, claro, mas não dá para manter tal frescor por muito tempo. O antídoto para apatia em um casal encontra-se na vida dele e na vida dela, não tanto no próprio casal. Está mais no “Eu” e menos no “Nós”.
Se ele se movimenta de modo positivo, se tem brilho nos olhos, se enriquece a vida dos outros, se anda no mundo com uma visão ampla. Se ela está sempre em desenvolvimento, cada vez mais inteligente, radiante e livre, se dança pelo mundo, se também tem brilho nos olhos e sentido na vida. É isso o que livra o casal da apatia: a energia que eles movimentam por si só, sem o apoio do outro. É essa a energia que eles trazem para a relação, que se multiplica quando vira “Nós”.
By Não2não1

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Médico recomenda masturbação contra baixa autoestima

Mulheres com autoestima elevada e vida sexual prazerosa costumam ter algo em comum, além de se mostrarem de bem com a vida: cuidados constantes com a região íntima. Isso não significa que mantêm apenas a depilação em dia, mas que apresentam hábitos saudáveis e estão de olho em qualquer alteração, como problemas no ciclo menstrual e corrimentos. No outro extremo, sexo desagradável e autoestima baixa podem se traduzir em descuidos ginecológicos.
Entre as formas de este quadro mudar está o conhecimento da região íntima. Segundo o ginecologista Eliano Pellini, chefe do setor de saúde e medicina sexual da Faculdade de Medicina do ABC, a masturbação é um grande aliado da mulher, para o conhecimento de sua área ginecológica, até para indicar ao parceiro os locais de mais prazer. "Isso ajuda muito a autoestima", disse.
A relação entre saúde e nível de estima feminino também é notada no desleixo com a região genital. "Apesar de não ter pesquisas que comprovem tal fato, os ginecologistas atentos às pacientes identificam essa ligação facilmente. Além disso, mulher com lado emocional perturbado, como quando o parceiro morre, predispõe-se a doenças malignas e benignas, como hipotireoidismo, câncer mamário e lúpus."
Entre os descuidos mais comuns está deixar de lado ou nem notar alguma disfunção menstrual, como ciclo irregular repleto de atrasos ou antecipações.
Tempos depois, quando decide ir ao médico por um verdadeiro milagre, descobre que está com um mioma grande ou outro problema grave, que podia ter sido diagnosticado no princípio com menos prejuízos à saúde. "O melhor espelho para saber se a mulher está com a estima em ordem é o seu padrão menstrual."
Zelar pela saúde da região íntima é uma forma de contribuir com o ânimo feminino e, ainda, melhorar o sexo. Confira oito dicas listadas pelo médico, que inclui, além da masturbação, atenção à depilação, ao sabonete que usa na região, às peças íntimas e a escolha de um parceiro sexual com pegada:

1) Vá ao ginecologista periodicamente

Marcar consulta com um ginecologista não é exclusividade de quando a pessoa nota que algo realmente não vai nada bem. Tem de ir ao médico regularmente para que identifique possíveis problemas no começo.
"Há mulheres que fazem as unhas se manalmente, mas ficam dez anos sem ir ao ginecologista. Mas os homens prestam mais atenção na parte íntima feminina do que nas unhas e cabelos, que recebem muitos investimentos."
Conte tudo ao profissional, sem constrangimentos. A lista de detalhes importantes a serem informados traz uso de pílula e de antibióticos, contato com doenças sexualmente transmissíveis, cirurgia ginecológica, parto, aborto, desconforto sexual, dificuldade para colocar ou retirar absorvente interno, cólicas e menstruação irregular.

2) Ventilação

Mantenha a região íntima arejada, porque o abafamento leva à proliferação de bactérias. "O grupo que usa muita calça jeans, meia de náilon e outras peças justas tem uma série de queixas vaginais."
Calma, isso não significa que deve usar apen as saia e andar sem peças íntimas por aí. Basta evitar o uso de protetor de calcinha e de roupas muito apertadas.
Vale apostar em lingeries confortáveis de algodão no dia a dia. "Quando for namorar, pode usar uma mais sexy, até porque logo vai tirá-la."

3) Masturbação

A masturbação ainda é tabu para muitas mulheres, mas é uma demonstração de cuidado. "O principal descuido é não dar a devida importância à região. Há mulheres que ficam sem vida sexual e não se masturbam, esquecem que esse território exige treino e atenção."
O médico ressaltou que não tem sentido uma garota que nunca se tocou iniciar a vida sexual. Segundo ele, é preciso treinar e, então, indicar ao parceiro como é melhor. "Orgasmo não vem do céu. Aliás, o vibrador é uma coisa necessária a todas e ajuda na autoestima."

4) Livre-se dos tabus sexuais e tenha um bom parceiro

Pellini afirmou que pacientes que reclamam de a vagina não suportar a vida sexual, na verdade, não gostam da transa. "A vagina é algo planejado para suportar o sexo. Sendo assim, uma mulher recatada que, no dia seguinte da relação, fica toda ferida, é porque não está bem. Ela tem de estar bem estimulada e ter um parceiro adequado, com pegada, uma dose de safadeza, que passe confiança e a faça sentir protegida."

5) Depilação

Não se depile por completo frequentemente, mesmo que o parceiro insista na ideia. É que os pelos protegem a região e a mulher antenada elimina as chances de desenvolver qualquer infecção.
A recomendação p ara ficar confortável com o biquíni ou a calcinha sem deixar a região exposta é depilar três dedos acima do clitóris, três abaixo e deixar dois dedos nas laterais. Os pelos não podem ser muito curtos, por isso, devem ter dois dedos de altura.

6) Sem peças molhadas

O verão está aí e é comum que as mulheres permaneçam com o mesmo biquíni ou maiô após se refrescarem na piscina ou no mar. Grande erro e descuido. Não fique com peças molhadas, porque favorecem infecções.

7) Troque o absorvente interno

O absorvente interno é uma verdadeira mão na roda, principalmente quando a menstruação dá o ar da graça bem durante uma viagem repleta de piscinas e praias.
Mas ninguém deve permanecer com ele por muito tempo. Troque-o, no máximo, a cada tr&ecir c;s horas. "Se passa disso, em vez de absorvente, se torna um irritante."

8) Higiene íntima

Assim como tem o cuidado de escolher a escova e a pasta de dente ideal, é fundamental lavar o órgão sexual com o produto correto. Sabonetes comuns têm pH alcalino (próximo de 9), tornando a mulher candidata a infecções por conta da queda da defesa natural.
Use sempre os íntimos com pH ácido (próximo de 4). Lembre-se de lavar as calcinhas também com sabão próprio. Os convencionais podem promover alergias.
By Site Camaçari Notícias