Bem, essa é uma das questões mais importantes em uma relação.
O que fazer quando um quer terminar e o outro nem desconfia. O que fazer quando não queremos magoar o outro, mas também não queremos permanecer na relação.
A reflexão de hoje é tranquila. Como você gostaria de ser tratado se estivesse do outro lado?
Como você gostaria de ser abordado se estivesse ainda apaixonado pelo outro, sem entender muito dos sinais que este provavelmente emitiu, e fosse surpreendido com algo do tipo: "Precisamos conversar!"?
Não importa de que lado esteja, todo rompimento precisa ser negociado, conversado, desmistificado, tirado da fantasia e centrado na realidade. E saibam, acontece com todos, acontece na vida. Toda vez que precisamos por um ponto — PÂNICO!
Enfim, qual é a melhor forma?
Acredito verdadeiramente que a melhor forma começa com o que vai dentro. Com a intenção de colocar um ponto-final em uma determinada situação, deixando a porta aberta para uma amizade futura ou uma retomada num outro momento com uma nova abordagem.
Somos todos seres humanos e, como tal, precisamos ser tratados com respeito, cuidado e carinho. Não somos descartáveis. Não somos perfeitos, mas, ainda assim, romper pode significar uma possibilidade de recomeço para um e outro. Por que não?
Acredito, por isso, no diálogo, na conversa franca e aberta. E, nesse momento, não precisamos maltratar o outro nem dizer que ele foi culpado de tudo, que não queremos mais de uma forma a desqualificá-lo. Ninguém merece! O outro já está mal, por que então machucá-lo mais?
Nesses casos, vale, sim, enaltecer o que foi bom e, com calma, explicar que acabou. Acabou porque queremos mais, porque queremos retomar nossos sonhos, porque queremos mudar de vida, porque queremos nos apaixonar novamente, porque o amor acabou, porque nos apaixonamos por outro, porque não estamos bem.
Quando a questão é nossa, fica mais fácil para o outro compreender. Ele entende que não é com ele. Não é com o que ele fez ou deixou de fazer. É, sim, com a nossa incapacidade de nos expressar, de confrontar, de colocar o que vai dentro. É, sim, com a nossa incapacidade de tentar reconstruir o que vivemos nesse momento e preferir o novo. É, sim, com a nossa incapacidade de amar e honrar aquilo que nos comprometemos. É, sim, com a nossa incapacidade de continuar e, por vezes, amar...
No mais, ficar atento à intenção com que falamos e nos colocamos perante o outro faz toda a diferença. E você, como faria?
By Yahoo Mulher
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